Ricardorobin7
Ricardorobin7 - VELHA GUARDA ES
P1.: Qual a origem do teu nick?
R.: Ricardo é o meu nome. Robin é apelido associado ao meu pai que “herdei”. 7 é um numero associado à minha data de nascimento.
P2.: Porque escolheste aceitar este projecto e quais as expectativas que tinhas? Foram cumpridas essas expectativas?
R.: Tinha a expectativa de vencer sem pactos e fusões. Em pre-mades não faz sentido esse tipo de jogo. Tinha a perfeita noção que os nossos “irmãos” mal descobrissem que éramos tugas, se iriam unir contra nós...estivemos muito bem organizados do princípio ao fim e os adversários nunca se conseguiram coordenar muito bem.
P3.: Como muitos sabem a VG foi uma aliança conhecida pelo seu grande espírito de união, confirmas isso? Como era demonstrado esse espírito de união?
R.: Eu não chamaria espirito de união. Chamaria antes profissionalismo e sentido de responsabilidade.
Muitos jogadores que já passaram pela VG falam da falta de espirito de grupo, de companheirismo, de conversa, de bla bla bla...eu compreendo que isto por vezes é mais que um jogo, e que as pessoas acabam por cultivar verdadeiras amizades nas redes sociais associadas ao jogo, mas no fim do dia, o que interessa é o compromisso com a aliança, o profissionalismo e o sentido de responsabilidade.
Existem jogadores de top na VG que passam por diferentes mundos praticamente despercebidos. Falam pouco mas jogam muito. E por vezes as pessoas não percebem esta postura e confundem com desinteresse. Eu próprio com o passar do tempo me tornei cada vez menos interventivo tanto nos fóruns internos como externos. Por falta de tempo limito o meu tempo dedicado ao jogo ao essencial. O essencial é o mais importante, se houver tempo para mais, então muito bem, mas não confundam as coisas…
P4.: O que achas da LEAD? Não vendo apenas o papel de líder mas sim de companheiro e jogador…
R.: Para mim, seja qual for a organização, devemos sempre liderar pelo exemplo. O exemplo vem sempre de cima. Portanto os diferentes elementos que compõem a LEAD têm que ser primeiro de tudo, um jogador da aliança tal como qualquer outro. Embora tenha perfeita noção, que por vezes o papel de certos e determinados elementos da LEAD vai muito além daquilo o que aparenta.
P5.: A VG deixou-te boas lembranças certamente, partilha algumas connosco por favor.
R.: No último mundo que jogámos em Portugal, o Éfeso julgo eu, em certo momento do jogo, as comadres, no seu modo de jogo habitual, pactos fusões promessas todos contra um, e com um evento a decorrer estavam a carregar e com muita força sobre a VG. Muitos companheiros nessa altura meteram férias, e eu andei 3 ou 4 dias com revoltas e contra revoltas minhas e dos outros…fiquei maluco e furioso, e quem pagou a fatura foi o Eriko claro. Disse-lhe de tudo, para mim era intolerável que numa altura tão difícil houvesse pessoal a meter férias.
O Eriko muito calmamente disse algo do género: “Tem calma, prometo-te que vamos ganhar este mundo”. A minha resposta a esta afirmação não pode ser reproduzida nesta entrevista hehehe.
E não é que ganhamos o mundo, com o record PT de 4 e 7 maravilhas?! E o que o Eriko fez? Pegou nessa mp e reenviou-me no final do mundo. O sacana guardou a mp kakakaka. Foi demais. Muito me ri com aquela cena…
P6.: Conseguiram bater o próprio record das 4 Maravilhas do Mundo e também das 7. Como te sentes em relação a isso? Como achas que isso foi possível? Achas que é possível melhorar esse tempo das maravilhas?
R.: Sim conseguimos. Sinto-me bem obrigado. Foi possível com a organização da VG e com a colaboração de todos os elementos da aliança.
E não falo apenas da organização na altura das maravilhas, que é muito importante, mas também da organização ao longo de todo o mundo.
É importante ter um núcleo forte e coeso, para suportar o crescimento e expansão territorial da aliança, de forma a ter as cidades suficientes e uma zona segura com todos os ilhéus ocupados para a construção das maravilhas.
Claro que é possível melhorar. É sempre possível melhorar. Para pensar o contrário mais vale desistir logo. Reparem nas desistências forçadas e não forçadas que existiram momentos antes das maravilhas. Saíram jogadores importantes, com muitas cidades, e mesmo assim recorde foi batido.
P7.: O que achas sobre o rigor requerido para fazer parte da VG? Achas que de certa forma é exagerado ou achas que é o necessário para que no fim apenas os melhores dos melhores façam as Maravilhas do Mundo?
R.: Absolutamente necessário. Não existe outra forma de jogar isto, na minha opinião. O nível de compromisso tem que ser idêntico em todos os jogadores. Quem não atingir esse nível, cede as cidades ou a bem ou a mal. Não tenho qualquer problema com isso. Se não tem tempo e dedicação para jogar está na aliança errada.
P8.: O que achas das divulgações do envio de recursos para as maravilhas? Terá ajudado de alguma forma os jogadores a melhorar?
R.: Acho muito bem. Julgo que sim. Assim ninguém dorme à sombra da bananeira.
P9.: Como caracterizas a guerra ao longo do Sesto?
R.: No início do mundo foi muito confusa, com muitas alianças, muitas fusões…depois quando foi criada a nossa linha defensiva e ficaram determinadas as zonas de expansão tudo ficou mais fácil.
Lutar contra tudo e contra todos, é do ponto de vista estratégico muito, mas muito mais complexo. Equilibrar os rácios defesa-ataque, identificar os nossos verdadeiros adversários, apinhar a linha defensiva de defesa terrestre…quando o adversário perdeu o ímpeto atacante, pois estava constantemente a bater em cidades apinhadas de tropa…foi muito desmoralizador para eles e aos poucos a sua moral foi caindo e a nossa subindo.
Foi esse o momento que ditou a nossa vitória. Foi a criação da linha defensiva.
P10.: Todos temos aquele “irmão” dentro da aliança, aquele jogador que é inseparável, quem podes considerar que foi o teu “irmão” ao longo do Sesto?
R.: Nunca poderei enumerar um único jogador. Os meus comparsas de longa data são o carcaça AKA juliolopes, o César AKA CZ4AR e o Pedro AKA Peter King Pandinha que infelizmente não foi connosco até ao fim neste mundo. São muitos anos e muitas horas a jogar juntos. Também tem o Sérgio AKA Reserva30 e o Rafael AKA montaneias.
Curiosamente no Sesto, o jogador com quem devo ter trocado mais correspondência foi o Eriko. Já fomos adversários do pior, mas atualmente só posso dizer que temos uma relação bastante franca, séria e educada.
P11.: Fala-se na possibilidade de um novo projecto no futuro. Qual a tua opinião? Achas que de facto vai haver novo projecto, onde será, as expectativas que tens sobre esse possível projecto...
R.: Com o Sesto devo dar por terminada a minha experiência no Grepolis. Já tenho nesta altura algum cansaço acumulado do jogo, e o meu emprego ocupa-me cada mais tempo…A exigência VG exige tempo das nossas vidas que eu atualmente não tenho. Mas serei um VG para sempre e com orgulho.
P12.: Tens alguma mensagem que gostarias de deixar à LEAD da VG?
R.: Sim por acaso tenho. Em todo este tempo que tiveram o privilégio de privar comigo, nunca tiveram a hombridade de me pedir uma fotografia para emoldurarem e colocarem no hall de entrada das suas casas.